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Sunday, February 12, 2012

DESABITAÇÃO

Oh! Deixe-me!
Deixe-me em meu repouso eterno
Na dor de minhas desventuranças;
Deixe-me só, culpar-me
Por me afastar da esperança.
Deixe-me em paz chorar
E lamentar  cada instante,
E que a beleza de cada sorriso
Não tente apagar o feísmo de meu semblante.
Deixe-me contemplar o que tanto amo:
O infinito céu iluminado pelas estrelas;
E que a escuridão de cada dia,
Que ora se irradia...
Sob os véus da noite possa acendê-las.
Deixe-me tocar-te mais
Uma só vez...
E consumir teu último suspiro.
A Terra te aspira...
Meu amor que padece
Luz que não brilha
Meus dias enaltece.
Tu que sentiste minha força
De amor, única
Bem sabes que meu amor foi estrela,
Sempre brilhou.
E se encantou pelo cometa
Que enquanto pode viajou
Mas que se apagou
Porque a luz foi passageira.

4 comments:

  1. Que a luz da sua inspiração brilhe sempre na mesma intensidade desse poema! Mui belo! Beijos

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  2. Nossa que lindo, tio. Muito obrigada. Fico feliz que tenha gostado. A minha inspiração está a mil por hora. Afinal, se eu não amasse, provavelmente não seria eu!!! Bjs

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  3. Realmente, que poema maravilhoso, perfeito....Não sou conhecedora deste assunto, mas gostaria q soubesse que entrou em meu coração como uma flecha certeira ........Lindo lindo

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  4. Simplesmente, perfeito de uma sensibilidade tocante ...me arrebatou ....pura inspiração que sua luz brilhe cada vez mais.
    Só li e reli umas 10 vezes e não cansei. Muito sucesso !

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