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Wednesday, December 28, 2011

SONETO DE ASSOMBRAÇÃO

Uma assombração passou por mim
Me assombrou, me perseguiu...
Com piedade, impiedosa
Aos olhos de quem a viu.

Condenou os justos
E puros de coração,
Matou tanta felicidade
Vertendo alegria em oração.

Tirou de mim o sol
Me trazendo por fim as estrelas.
De dia fico triste...

Contemplo as noites
Atenta, desassombrada..
E fico feliz por vê-las.

Friday, December 23, 2011

VERDADES ESCONDIDAS

Minh’alma de poeta
Meu peito de solidão
Meu sorriso engrandecido
Quando sinto na pele tuas mãos,
Minhas lágrimas estreitas
Largo rio de correnteza
Minha alegria se desmancha
Quando encontra a tua tristeza.
Minhas noites tão eternas
Minha angústia vã e certa
Túneis longos na caverna
Encontros de alerta,
Meu devaneio, último suspiro
Minha loucura e desvario
Ar denso que respiro
Densa sutileza vil.
Minhas veias ensangüentadas
Fervem meu corpo
E minhas entranhas
Eis tua mulher amada
Não te recolhes nem te estranhas,
Que o sono infinito tu não me tragas
Que não faças notas de ingratidão
Busca-me  minha doce farsa
Não me transpareça amor não.
Minha nova fantasia
Minha máscara de gesso pintada
Buscar-me-ei dentro de ti
Pra ninguém ver quem carrego nessa estrada!!


Monday, October 3, 2011

AS ÁGUAS EM QUE NAVEGUEI

Meu corpo já foi um barco desgovernado
Comandado pelo sopro dos ventos
Umas vezes manso, outras desvairado...
Já parou em águas serenas
E titubeou em águas turbulentas;
Enfrentou marasmos e tempestades
Momentos de fúria, amor...
E de dormência total.
Já foi direção ao longo do mar ...
Já brilhou como uma estrela...
E  outrora já se apagou como uma vela
Mas na vida continua sentinela.

Thursday, August 4, 2011

NOTAS DO AMOR

O vento sopra, as águas passam
E minh’alma e meu espírito
Se entrelaçam...
Sem sombra de troca.
A folha da árvore cai
As nuvens se dissipam
E você de mim não sai
Meus pensamentos se agitam.
Ai de mim, quanta ternura
Quantos sentimentos vazios!
Meu amor tem alma pura
Sem direção no frio.
Não sei pra onde ele vai
Mas conto com o sopro de Deus
Já que a mim ainda não amais
Mas estou defronte aos olhos teus...
E quem sabe em ti
O amor por mim brota...
Assim como na música
A canção precisa de nota.


Wednesday, June 22, 2011

FILOSOFANDO

"Há amores que se quebram e não se encaixam mais. É preferível ver o vaso quebrado a nunca ter amado."

Thursday, May 26, 2011

Meu Herói


Meu herói não voa
Mas desliza pela vida...
Acolhendo os meus sonhos
Ele não usa fantasia
Mas eu o distingo na multidão
Pelo seu olhar altivo.
Meu herói não anda disfarçado
Mas esconde a sua tristeza
Pra que eu possa sorrir sempre...
Ele não me contém quanto à altura dos meus sonhos
Mas está sempre a postos para me amparar
Meu herói não é eterno...
Mas é terno, forte e íntegro
E tem um coração maior que o mundo...
Sei que enquanto ele fizer parte da minha vida
O meu mundo será um lugar muito melhor de se viver...
Pois onde estiver meu herói, com ele estará meu Pai!!!






Friday, May 6, 2011

SONETO

SONETO À MINHA MÃE

Oh mamãe! Minha mãezinha.
Tu que fizestes da tua vida...
Por  noites e dias consecutivos
A vida minha.

Dentre teus seios calmantes...
O fruto do aconchego e do calor,
Pude beber a cada instante
A força da vida e do amor.

Contigo aprendi respeito e gratidão..
A cada deslize tão sentido,
Vi ao encontro as tuas mãos.

Mãos tão doces, sagradas mãos.
És o espelho do meu caminho...
És o retrato em meu coração.


Friday, March 18, 2011

Filosofando

Da vida espero tocar as flores, sentir o perfume das rosas, pois os espinhos eu já toquei.

Wednesday, March 2, 2011

DISTÂNCIA

Meu amor, quanta distância
Palpita a solidão
Tão perto de minh’ alma
Tão longe da imensidão
Tua frieza me aquece
Congelando o fogo do meu coração
Tua ternura enaltece
Meus momentos de lentidão
Tua vida é uma prece
Ardil oração.....
Teu sofrimento me entristece
E perturba a minha feição.....
Pois nessa vida só não se aborrece
Quem não vive com precisão!

Sunday, January 23, 2011

CAMINHADA


São obstáculos no caminho
Pedras e pedras a desviar
São tantas roseiras com espinhos
Pra poder na rosa tocar.
São tantos passos descompassados
Caminhos sem estrada...
Estradas sem chão
São tantos erros desvairados
É a noite sem clarão.
Somos prisioneiros da vida
Fantoches a desempenhar
Um mundo de sonhos inteiros
D’uma existência sem ar.
Quem escreveu a nossa história
Tirou-nos a liberdade
São lapsos de memória
Estamos perdidos nas cidades.
Asas encruadas
Sob nossas costelas estão.
Sob a noite enluarada
Presos de pés no chão.
O sol raia...
E tudo recomeça
Se não se desmaia
Ou em outra vida se tropeça.
E é tudo assim
Pra você e pra mim
Somos gentes nesta estrada
Ao longo dessa caminhada!!