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Friday, December 23, 2011

VERDADES ESCONDIDAS

Minh’alma de poeta
Meu peito de solidão
Meu sorriso engrandecido
Quando sinto na pele tuas mãos,
Minhas lágrimas estreitas
Largo rio de correnteza
Minha alegria se desmancha
Quando encontra a tua tristeza.
Minhas noites tão eternas
Minha angústia vã e certa
Túneis longos na caverna
Encontros de alerta,
Meu devaneio, último suspiro
Minha loucura e desvario
Ar denso que respiro
Densa sutileza vil.
Minhas veias ensangüentadas
Fervem meu corpo
E minhas entranhas
Eis tua mulher amada
Não te recolhes nem te estranhas,
Que o sono infinito tu não me tragas
Que não faças notas de ingratidão
Busca-me  minha doce farsa
Não me transpareça amor não.
Minha nova fantasia
Minha máscara de gesso pintada
Buscar-me-ei dentro de ti
Pra ninguém ver quem carrego nessa estrada!!


3 comments:

  1. Najla leu e amou! Quer também um blog e um pseudônimo!!!!
    miriam Curi amei seu poema, um dia serei igual a você muito inteligente!!!!!!!!!!!!!

    NAJLA, ESTOU COM SAUDADES!!!!!!!!!!!!!!

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  2. Se você ler este poema do fim para o início, verá que é de uma beleza, tão interessante quanto ler do início para o fim......

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  3. Legal mesmo tio!!! Ainda não tinha pensado em ler os meus escritos na ordem inversa. Qualquer hora criarei algo assim, propositadamente. Bjs

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