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Wednesday, February 29, 2012

SONETO DE NOSTALGIA

Meu amor, as horas passam
Quanta solidão longe de você
Nossas vidas se entrelaçam
Vontade louca de te ter.

Meu grande amor! Eu te espero
Com as bênçãos de Deus
Tudo o que mais quero...
Tu és a luz dos olhos meus.

Saudade que não tem fim
Felicidade ínfima e vasta,
Bem que eu jamais trocaria.

Distância à toa que não basta
Teu amor, maior amor em mim...
Até mais do que eu podia.



Sunday, February 12, 2012

DESABITAÇÃO

Oh! Deixe-me!
Deixe-me em meu repouso eterno
Na dor de minhas desventuranças;
Deixe-me só, culpar-me
Por me afastar da esperança.
Deixe-me em paz chorar
E lamentar  cada instante,
E que a beleza de cada sorriso
Não tente apagar o feísmo de meu semblante.
Deixe-me contemplar o que tanto amo:
O infinito céu iluminado pelas estrelas;
E que a escuridão de cada dia,
Que ora se irradia...
Sob os véus da noite possa acendê-las.
Deixe-me tocar-te mais
Uma só vez...
E consumir teu último suspiro.
A Terra te aspira...
Meu amor que padece
Luz que não brilha
Meus dias enaltece.
Tu que sentiste minha força
De amor, única
Bem sabes que meu amor foi estrela,
Sempre brilhou.
E se encantou pelo cometa
Que enquanto pode viajou
Mas que se apagou
Porque a luz foi passageira.