Meu corpo já foi um barco desgovernado
Comandado pelo sopro dos ventos
Umas vezes manso, outras desvairado...
Já parou em águas serenas
E titubeou em águas turbulentas;
Enfrentou marasmos e tempestades
Momentos de fúria, amor...
E de dormência total.
Já foi direção ao longo do mar ...
Já brilhou como uma estrela...
E outrora já se apagou como uma vela
Mas na vida continua sentinela.